USDA mantém projeções para soja e milho

Segundo o Relatório de Oferta e Demanda de Produtos Agropecuários de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que compara as expectativas de maio e junho, a produção mundial de soja segue estimada em 426,82 milhões de toneladas, mas os estoques finais foram ajustados para cima, ando de 124,33 milhões para 125,30 milhões de toneladas. No Brasil, maior produtor global, a projeção de produção permanece em 175 milhões de toneladas, com leve alta nos estoques finais, de 34,16 milhões para 34,29 milhões, enquanto as exportações foram mantidas em 112 milhões de toneladas. 

Nos Estados Unidos, a produção continua em 118,12 milhões de toneladas, sem alterações no esmagamento (65,86 milhões t) e nas exportações (49,4 milhões t). A Argentina mantém produção estável em 48,5 milhões de toneladas e estoques finais em 25,45 milhões t, com exportações igualmente inalteradas em 4,5 milhões t. Na China, maior compradora mundial, a produção estimada permanece em 21 milhões t, mas os estoques finais subiram de 43,86 milhões para 44,88 milhões t, mantendo as importações em 112 milhões t.

No caso do milho, o USDA revisou para cima a produção mundial, de 1.264,98 bilhão de toneladas em maio para 1.265,98 bilhão em junho, enquanto os estoques finais foram revisados para baixo, de 277,84 milhões para 275,24 milhões t. Para o Brasil, a produção permanece em 131 milhões de toneladas, com estoques finais ajustados ligeiramente de 2,58 milhões para 2,59 milhões t e exportações mantidas em 43 milhões t. Nos Estados Unidos, a produção segue em 401,85 milhões t e a produtividade em 189,35 scs/ha, mas os estoques finais caíram de 45,72 milhões para 44,45 milhões t; uso para etanol (139,71 milhões t) e exportações (67,95 milhões t) não sofreram alterações.

Na Argentina, a expectativa para o milho continua em 53 milhões de toneladas, com os estoques finais revistos de 2,79 milhões para 3,19 milhões t, enquanto as exportações se mantêm em 37 milhões t. Já na Ucrânia, a produção foi mantida em 30,5 milhões de toneladas, com estoques finais estáveis em 600 mil toneladas e exportações em 24 milhões t, sem mudanças entre maio e junho.